quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dos filhos deste solo, és mãe gentil


PATRIA AMADA, BRASIL

Ai, estamos cada vez mais chiques. Agora que estão asfaltando minha rua estou me sentindo. Esse clima de cidade grande me anima tanto!
Seguindo a risca o padrão cidade grande, vi que mataram um ontem na minha rua e um outro esfaqueou um garçom em um restaurante. Loucura né? Quanto “um”

Rihanna e o surfista Jack Johnson (me recuso a chamá-lo de cantor) se apresentam na capital, Florianópolis. Pela primeira vez no Brasil, a Rihanna, que eu sempre pensei que fosse loira, virá em fevereiro o Jack em janeiro. Fiquei espantado em saber que a Rihana tem mais de uma música além de “Umbrella”. Fiquei chocado mesmo. Quando soube do show, fiquei pensando: "e as outras músicas, quem cantará?".
O do Jack eu quero ir, as músicas tem um ritmo legal, já Rihana, o pouco que eu conheço (Umbrela) não despertou meu interesse em conhecer mais. Graças a Deus!

E gentee, tá na hora de parar com as comemorações da bossa-nova, não? Meu Deus. Fala-se mais nisso do que no caso Isabella. Tá ok que reinventaram a maneira de cantar e tocar samba e isso me agrada MUITO, mas deu pra bolha. Não é o messias que está chegando. Ao invés de ficarmos um ano falando só sobre a música que o Brasil "inventou" no passado, deixando essa presença opressiva dentro do nosso cenário cultural, porque não nos preocupamos em firmar novos estilos? Parece que a última idéia genial foi há a 50 anos ou a 40 com o Tropicalismo. Uma coisa é um mega show do João Gilberto, (nem simpatizo muito) que esteve no centro da bossa-nova prestar uma homenagem a esses 50 anos, e outra coisa é encher de shows pelo país com gente que não tem nada a ver ou ficar o tempo todo chamando pessoas que participaram do movimento para dar entrevistas sobre o assunto, como se a obra dos mesmos se limitasse a isso. Que fique claro: eu gosto de bossa nova, mas sou contra esse tipo de campanha de pagação de pau e marketing que visa mais dinheiro do que arte.

Zeca do Caixão já está preparando o roteiro do seu novo filme, que segundo o vereador, é o mais impactante. Com o nome de O Devorador de Olhos, ele conta a história de um homem que vive no Amazonas e que precisa dos olhos das mulheres para poder viver. Já estou até vendo o Robson lá. Segundo Zé, estará pronto para setembro de 2009 (mas nunca se sabe né, afinal, a trilogia demorou uns cem anos para se concretizar).