quarta-feira, 30 de julho de 2008

Qeu sjea dcoe


"Então, que seja o que procuro. Todas as madrugadas eu acordo e como se tivesse um espírito me guiando, vou até a cozinha e abro a geladeira. Mas não é espírito coisa alguma, é gula mesmo. Repito como se fosse um morto-vivo atrás de cérebro, ao abrir um pote daqueles de sorvete na geladeira, bem assim: que seja doce; Mas para minha decepção, geralmente o que encontro dentro do pote é feijão. Não sei por que mamãe congela feijão nesses potes. Mas isso não me desanima: sou persistente e todas as noites eu continuo acordando e indo até a geladeira, para ver se encontro algum doce que faça minha serotonina aumentar e provocar ataques lúdico-aleatório no meio da tão silenciosa noite, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce, que seja doce, e assim por diante. Para que então eu possa ir dormir rindo, e em meio um sonho e outro dar aquela gargalhada gostosa espantando todas as energias negativas que ali estão, acordando minha mãe e sobrinhos com um riso tão forte que nem dará tempo de alguém brigar porque irão começar a rir junto. Mas, se alguém me perguntasse o que quero encontrar no pote, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada, mas que seja doce enquanto tenho fome."

terça-feira, 29 de julho de 2008

Fazendo a Elza

MUÁA





Eu tinha contado que iria no show da Elza, né? Então, eu fui. Haha x)

Quando ela entrou na premiação, cantou o Hino Nacional Brasileiro. Foi de arrepiar, simplesmente LINDO. Não parecia que eu estava vendo ela cantando em minha frente, aquela voz não parecia sair dela e aquele fôlego, brincadeira, parecia coisa de cinema... uma presença de palco incrível. E 71 um anos, com aquela cintura, não é pra qualquer um não né?

O violonista que se apresentou com ela era muito bom. O palco foi transformado em um “barzinho”, já que o tema era bossa-nova e nada melhor do que “um cantinho e um violão... “, não? Quase dei a elza!

Depois do show fui falar com ela, que me convidou para ir em seu camarim. Lá pude dar um abraço e o meu tão sonhado beijo na Elza. Depois autografou meus cd’s, cantou um trechinho de “Espumas ao Vento”, conversou, riu e tiramos fotos. Não foi com a minha máquina, estava sem bateria, mas a jornalista que tirou irá enviar por e-mail. Assim que tiver elas eu posto por aqui, of course.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Show Adriana Calcanhotto

A MARÉ CHEIA DE CALCANHOTTO

Já vi que esse está sendo um ano de realizações. Pessoais e profissionais. A próxima é assistir um show de ninguém menos e super mais que Adriana Calcanhotto, minha ídolo na MPB, que canta, encanta, emociona e diverte em suas músicas.

O dia será 11 de agosto, às 21 horas, no Teatro CIC, na capital Florianópolis, em um palco que simula o fundo do mar (com um cenário do sempre preciso Elio Eichbauer, cheio de cavalos marinhos e uma concha imensa na frente do teclado). O problema é que cairá em uma segunda-feira, aí fica complicado para ir a um Hotel depois porque trabalho logo na terça-feira... argh! Terá que ser um bate-volta mesmo.

"Maré" é o oitavo disco na carreira de Adriana e este álbum é a segunda parte de uma trilogia que tem como tema o mar. O primeiro é "Marítimo", de 1998, o terceiro nem a cantora sabe quando ganhará vida. Na verdade a trilogia nasceu por acaso, quando o primeiro álbum foi lançado não era intenção que houvesse outros álbuns com este tema.

Além de Adriana Calcanhotto, com violões, guitarras, cello e cuíca, teremos Alberto Continentino (baixo, guitarra, escaleta, vocais, berimbau de boca), Bruno Medina (teclados domenico lancellotti mpcs, bateria, percussão, baixo, guitarra) e Marcelo Costa (bateria e percussão).

Como poucos artistas, Calcanhotto sabe misturar, com a maior competência, o bom gosto com o populacho (não que sejam necessariamente coisas dissociadas). Conferi o set-list e minha noffa fenhora do féu, fico arrepiado só de imaginar que verei ao vivo.

"Mulher sem razão. Saia dessa vida de migalhas. Desses homens que te tratam como um vento que passou. Caia na realidade, fada. Olha bem na minha cara. E confessa que gostou do meu papo bom. Do meu jeito são. Do meu sarro, do meu som. Dos meus toques pra você mudar"

domingo, 27 de julho de 2008

Viagem para o Hopi Hari


Hoje faz uma semana que estive no Hopi Hari, em São Paulo. Nunca fui fã de parques de diversões. Na verdade, eu repito isso com freqüência porque sou cagão em relação alguns brinquedos, então acho que tenho “controle” e arranjo essa desculpa, haha x)
Esse assunto de controle é muito interessante. Eu estava ensinando para o pessoal na fila do parque uma técnica para não sentir medo, vou explicar aqui também, funciona mesmo:

Fique por cima. Sempre! Você passa a controlar a emoção dos outros. Finja que sabe sobre o brinquedo (ou sobre qualquer outra situação que dê medo) e ria de quem está com você! Fale que ela vai sentir muito medo, comece a assustar, porque aí você passa a ser um dos motivos do medo da pessoa, você sente que você já conhece esta situação e sequer lembrará que você é tão cagão quanto a outra pessoa! É a mesma coisa que acontece no escuro, quem nunca passou por isso? Assustando todo mundo, você perde o medo, por mais que você tenha medo do escuro! Veja por exemplo eu, super medroso, estou dando essa dica aqui, acreditando que ela realmente funciona, porque assim na prática eu tenho controle! Então é isso: assuste antes que te assustem!

Como eu disse anteriormente, tava bem estressado na época da viagem, no dia mesmo eu tava mais tenso que a Ana Carolina quando comeu a Madonna. O que me ajudou foi a dica da Andréa, de por tudo no papel, pra não esquecer de nada e de visualizar todas as situações dando certo, detalhe por detalhe. E realmente funcionou.

Antes de embarcar eu tinha milhões de coisas pra fazer e comprar. Um dia antes fui comprar roupas, graças ao bom gosto da Camila e do Robson aproveitei bem a liquidação da Marisa! Mas também, quase armei um barraco lá e pedi pra chamar a Marisa em pessoa pra dar bafão x)

A viagem foi ótima, super tranqüila, e o mais importante: o pessoal gostou. Deixei essa semana de lado no assunto viagens (nem tanto né, porque eu trabalho em uma agência que sem viagens não funcionaria) pra descansar um pouco minha mente, mas a partir de amanhã mesmo já começo a colocar tudo no papel o próximo roteiro para divulgar assim que as aulas voltarem. Sem sombra de dúvida será ótima – não desmerecendo a primeira – mas será muito melhor se tudo sair como eu planejo. E vai sair sim.

O parque é menor que o Beto Carreiro, e o que o torna melhor do que este de Penha City é a diversidade de brinquedos, alguns muito mais radicais e mais próximos um do outro, ao contrário do Beto, que é distante um do outro e tem um zoológico.

O hotel era ótimo. Tivemos um excelente atendimento lá, muito bom mesmo. Fiquei de cara com o chalé das meninas. Quando saiu que dentre os quartos teríamos dois chalés, achei que seriam duas cabaninhas básicas, mas não: eram dois excelentes apartamentos, com cozinha, sala, beee-cama e dois quartos em cada um!

O pessoal queria ficar mais tempo no Hotel, mas gente, se é pra ficar dormindo, que ficasse em casa, né?

Hopi Hari: o mais divertido do mun-dô!

Quem for pra lá, se prepare: vai voltar falando no sotaque hopês, porque é o dia inteeeeeeiro ouvindo as músicas do parque e canções japonesas!
Dankí

sábado, 26 de julho de 2008

Ontem fui ao cinema assistir BatzZZzzzz ZZzzzzzzzzzZzzzzzzzzzz

Dormi praticamente a sessão toda. Não porque o filme era chato, mas porque eu estava com sono mesmo. E estava ciente que iria dormir.
No começo eu tava bem feliz, afinal, a poltrona ao lado estava vazia, mas bem quando o filme ia começar veio um gordo mais gordo que eu e sentou ali e acabou com a minha alegria.
Mas foi bom, descansei horrores, o filme durou anos e anos, quando saí do cinema achei que ia ver o dia amanhecendo. Comemos nachos, amanditas e ainda ganhei um postal da Camila, que visitou a Pinacoteca de São Paulo – morraaaaa! Tipo, ela disse que achou por acaso. Saiu na rua e viu a pinacoteca! Ela ta que ta uma paulista, só fala em Tietê, Morumbi e orra meu.

Ainda no assunto cinema, esses tempos, eu, Rob, Camila e mais alguém (acho que era a Iandra) saímos para ir ao cinema, no new shopping BC. Fizemos de tudo naquela noite (6), menos ir ao cinema. De tudo que eu digo é: comer, conversar, falar bem dos outros, etc. Então nessa mesma noite me realizei (6). Encontrei nas lojas americanas os DVD's da trilogia das cores, lá do polonês que eu não consigo escrever o nome e não tô a fim de ir ao google ver como se escreve, por apenas 12,90 cada. E não pára por aí: encontrei um jogo de fondue LINDO nas Americanas. Não dei bobeira e levei. Agora é só marcar pra gente comer!
não fizemos ainda porque estamos esperando a Gabe se recuperar de uma cirurgia. A nossa Dercy Piaf! Rien do rien!

Que bom que está confirmado o nosso Teatro Municipal, aqui em Balneário, está mais do que na hora! Agora que estamos com a cidade linda, super conhecida, nada melhor do que pensar um pouco mais em quem mora aqui, e não só em quem vem para cá (não que isso não seja bom, porque dependemos do turismo). Sinto falta de uma boa programação cultural aqui em Balneário.
Este mês teve a Maratona de Teatro de Itajaí. Fui com a Camila assistir “A Menina e o Vento”. Só fui também, por que assistir que é bom não chegamos a assistir! Chegamos lá alguns minutos depois. Nem entramos. Medo de o Valentim brigar porque alguém abriu a porta com atores no palco. Saindo de lá fomos pra festa super badalada junina do Laureano Pacheco, com a ilustre presença da Iandra, dando o ar da sua graça pelos corredores do nosso complexo escolar! Me irritei com aquela cadeia, fui preso 4 vezes, então só assisti a quadrilha (que estava ótima e foi toda ensaiada e criada pela Luana) e fui embora.
Não contentes com a decepção de não poder assistir a peça, resolvemos também ir no domingo, e então assistimos A Megera Domada, do Shakespeare. Adorei! Principalmente porque não tocou Odeon. nãnã. A peça foi adaptada para os anos 50 da região do Vale do Itajaí, por exemplo o Petrucchio estava vindo de Penha auhauha x)


Minha última semana foi extremamente estressante. Peço desculpas se fui grosso com alguém (só se foi além da conta, porque um pouquinho sempre tem um merecendo). Rolou muito stress porque foi a semana da viagem do Hopi Hari, que me deixou com muito mais tics do que já tenho! Mas graças ao bom Deus e a Ilha Sul deu tudo certo, todo mundo gostou, querem repetir a dose e logo depois das férias já temos outra em mente.

Me senti perdido quando voltei de viagem, porque é muito estranho. Primeiro que voltar de viagem já dá aquela depressão básica de retorno, mas foi estranho porque estava acostumado todos os dias envolvido com o preparo da viagem e agora 'plim', ela já foi. Também estou sem aulas, férias até o mês que vem... e pra ajudar, o Orkut estava em manutenção. Quase fui procurar um analista.
Enfim, é isso, tendo tempo veio dar mais detalhes sobre a viagem e deixar vocês a par das próximas.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Marketing queen

Quando eu li essa, não poderia deixar passar batido.


Isso que é adequação de mercado. Quem melhor do que Amy para atestar a qualidade do pó?

Concerto de Iverno 2008


Dia 10 deste mês, fomos a um recital, onde a Alexandra, minha professora de piano se apresentou! Que coisa mais linda.
A apresentação faz parte do Projeto Cultural “4 Estações”, que está em sua 35ª edição, e aconteceu no Teatro Municipal de Itajaí, sendo o Concerto de Iverno 2008.

De última hora a soprano Denise Sartori teve que ser trocada porque faleceu o pai dela, sendo substituída por Ariadne Oliveira, que por Deus, uma maravilha! Em todos os sentidos, haha x)
Ariadne, como mezzo-soprano, foi a grande vencedora do 8º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão, que aconteceu em maio deste ano, em Belo Horizonte, tendo ganho, além da classificação de melhor voz feminina, o prêmio especial de melhor interprete. A música que ela cantou neste concurso foi “Conselhos”, que foi um dos pontos altos do recital, lindo demais.

Apresentaram árias de peças e óperas espanholas, italianas, francesas e brasileiras.

O prelúdio de Carmem foi de arrepiar! Importante também destacar as apresentações de "Uirapuru" - Valdemar Henrique, "Azulão" - Hekel Tavares e Luar de Agosto - Arranjo de Fátima de Britto.

Esse mês, eu tive que suspender as aulas de piano. Férias, né? Diversos programas para o fim de semana, viagens, Hopi Hari, enfim, não vale a pena uma mensalidade para faltar as aulas né? Afinal, é a prestação de uma geladeiraaa!

Quem tem interesse em fazer aulas de piano, pode entrar em contato comigo que passo o contato de Alexandra.

Que venham os próximos Concertos!

A onda que se ergueu no mar

Quando nós começamos a deixar um pouco o blog de lado, percebemos que sempre vão ficando algumas 'pendências' para escrever. Assim como na vida, deixamos para depois, e cada vez mais essa ‘pendência’ vai acumulando e mais coisas pra fazer vão juntando.

Eu tenho lembrado de diversas coisas e fico com vontade de vir aqui postar, mas por motivos individuais, acabo não fazendo e deixo de lado, assim me desanimando para fazer outros posts e deixando tudo ficar atrasado. Aí vira uma zona!

Como diria Alcione em dueto com Cássia Eller

"não deixe o blog morrer
não deixe o blog acabar
o mundo feito de blog
de blog pra gente postar"

/ os mais viciados em net
uahauhauhauhaaha


Acabei não indo assistir o espetáculo do Tom. Por opção. Por opção de quem foi assistir, que compraram todos os ingressos e lotaram a apresentação. Tá, deixa. Nem queria ver mesmo (mentira).
As apresentações em homenagem aos 50 anos da bossa nova prometem muito para este ano. Ai se eu tivesse dinheiro pra aproveitar tudo!

Imagina ver Roberto e Caetano cantando Tom Jobim?!

A bossa nova foi elemento fundamental para a formação musical dos dois artistas. Veloso optou definitivamente pela carreira musical após ouvir a canção "Chega de Saudade", de João Gilberto. E o primeiro álbum de Roberto Carlos, "Louco por Você" (1961), é uma obra notadamente influenciada pela bossa nova. Além disso, o cantor também já se apresentou com Tom Jobim em uma gravação da música "Lígia".

Segundo a cineasta e produtora cultural Monique Gardenberg, o que fez o "rei" aceitar o desafio foi a paixão dele por Tom Jobim. Monique, que assina a direção geral do concerto está tentando convencer Roberto de cantar novamente “Lígia”, como fez em 1978 em um especial da Plim Plim.

Essa mesma edição do Itaúbrasil marcará a volta dos shows de João Gilberto ao Brasil, depois de 5 anos.
Por mim ele que ficasse por lá mesmo... não faço questão. Gosto de poucas, bem poucas músicas dele... a personalidade excêntrica dele me incomoda muito, mas é inegável seu talento.

Ainda em comemoração dos 50 anos da bossa nova vem uma experiência que acontecerá em um palco montado no subsolo do prédio da Oca, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Nesse ambiente, artistas como Nara Leão, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Frank Sinatra, entre outros, “ressurgirão”, a partir de projeções no palco com uma tecnologia chamada Eyeliner, para novos duetos com artistas convidados.

Se Deus quiser, e ele quer, ainda esse ano irei visitar a exposição em São Paulo, deixem só eu me organizar!

E viva Tom! Sem dúvida alguma o maior maestro nacional! Nosso maior produto de exportação que realmente vale a pena nos orgulharmos e estufar o peito e dizer: ele é brasileiro, eu também!


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Elza Soares aqui

- Rodrigo, vai ter show da Elza aqui!


- O quê????



Foi essa a minha reação quando o Ricardo veio me dizer.

A carioca vai se apresentar aqui em Itajaí em um jantar, onde será realizado a premiação do Top Exportação 2008 da ADVB/SC. É uma apresentação fechada, mas alguns ingressos serão vendidos, a R$ 50,00 cada... fiquei pasmo! Super afim de ir. Maaaaaaas, é amanhã! E conseguir ingresso a essa altura seria quase impossivel.

Então o Ricardo me disse que a imprensa foi convidada. Ou seja, ele poderá ir. E estava em dúvida ainda... nem digo nada...
maaaaas então, deixa eu continuar: ele tinha que confirmar a presença dele ontem ainda, então me passou o telefone da responsável e pediu que confirmasse minha presença também. Nem acredito: Vou assistir a um show da Elza Soares de graça e representando um jornal.

Deus me ama né, fala sério!
Dankí

domingo, 13 de julho de 2008

Trilogia das Cores


Enfim, consegui comprar A Trilogia das Cores!



O box está mais de R$ 100,00, porém, nas lojas Americanas encontramos individualmente os três por R$ 12,90


Comprei Bleu e Red em BC, porque Blanc não tinha. No sábado fui ver um teatro em Itajaí, e quando entro nas "Americanas" encontro bem na frente "A Igualdade é Branca". Um orgamo cinematográfico!

Trilogia das Cores de Krzystof Kieslowski

(esse texto é de Marcelo Costa, que em 1999 fez esta resenha, que me deu a "inicialização" em Kieslowski)

Talvez você, assim como muita gente, não goste do cinema europeu por achá-lo chato demais. E, na maioria das vezes é chato mesmo. Mas se toda regra tem uma exceção, Krzystof Kieslowski, cineasta polonês, é a exceção desse caso.


Kieslowski fez ao total 23 filmes, dentre os quais se destacam Amator (1979) - que conta a história de um cineasta abandonado pela mulher - e o Decálogo (1988 - feito para tv), dividido em dez partes contando cada uma, um mandamento bíblico. O destaque é o sexto mandamento, Não Amarás, que conta a história de um jovem ("Entre o amor platônico e a violência do desejo", conforme anuncia o cartaz...) que corta os pulsos ao ser rejeitado por uma mulher mais velha.


Mas sua obra-prima ainda estava por vir. Morando em Paris e desiludido com a política, Krzystof resolveu filmar as dores do mundo. A Trilogia das Cores, inspirada nas cores da bandeira francesa, e em seus significados, é um dos momentos mais poéticos do cinema nessa década.



Bleu, A Liberdade é Azul, (1993) é o primeiro e é um drama. Julie (a bela Juliette Binoche de O Paciente Inglês) perde o marido (famoso compositor) e a filha pequena em um acidente de carro. Tenta se matar mas não consegue pois se acha fraca para fazer isso. Fica só. E ser livre é, muitas vezes, difícil. Um flautista de rua lhe diz que é preciso se agarrar a algo mas ela já não quer mais nada pois bens, recordações, amigos, vínculos, são tudo armadilha. Gostaria mesmo é de pular no espaço, no céu azul, mas no fundo sabe que não se pode renunciar a tudo. Kieslowski transforma dor em sublimação. Bleu é um filme silencioso mas todos os sentimentos são para qualquer um tocar. Cada um é livre para fazer o que quiser embora a liberdade maior seja estar vivo. A fotografia é linda e a trilha sonora, do inseparável Zbigniew Preisner, sinfônica e imponente.

Blanc, A Igualdade é Branca, (1993) é o segundo e o mais perto que Kieslowski chega de uma comédia. Para Karol Karol (Zbigniew Zamachowski), estar vivo não é nada fácil. Polonês de Varsóvia, vai à Paris e é humilhado. Sua mulher, Dominique (a linda Julie Delpy de Antes do Amanhecer e Um Lobisomen Americano em Paris), pede o divorcio pois diz que Karol Karol não "consumou" o casamento (o que já é comédia demais, pois, imagina só, ser impotente com uma mulher linda como aquela, que ainda por cima, é francesa e lhe diz "se digo que te amo você não entende"!!! Ahh, é piada).

Em Paris tudo dá errado, desde seu cartão de crédito ser cancelado até ser alvo de um tiro certeiro de um pombo. Acaba sem dinheiro, sem passaporte e sem esposa. Consegue voltar para a Polônia dentro de uma mala, mas ao chegar lá, a mala é roubada (sujeito de sorte esse). Quando, enfim, consegue chegar a sua casa, está todo arrebentado. Volta a trabalhar normalmente e com o tempo arquiteta um plano para montar uma fortuna que o possibilite aplicar as mesmas peças na ex-esposa, afinal, a igualdade é branca, como um véu de noiva, como a neve, como pombos voando e como um orgasmo. Blanc é cômico mas não chega a ser uma comédia. Kieslowski fez um belo filme que, se não fica a altura de Bleu e Rouge, com certeza alegra coração e alma. A trilha de Preisner é pontuada por tons melancólicos extraídos de clarinete com suavidade e, ás vezes, silêncios. Ah, eu já ia me esquecendo. A profissão de Karol Karol no ínicio do filme era cabelereiro...



Rouge, A Fraternidade é Vermelha, (1994) é o terceiro e último e é simplesmente sublime. Parece mais uma poesia sem palavras amparada em uma fotografia magistral e no rosto de Irene Jacob (musa de Kieslowski que havia feito com ele, dois anos antes, o misterioso A Dupla Vida de Verónique) flutuando em tons vermelhos de carros, sinais fechados, bolas de boliche, outdoors, cerejas e sangue.

Irene é Valentine, modelo suíça vivendo em Paris, longe do namorado ciumento. Sua história é interligada a de um jovem que estuda para ser juiz. Certa noite, Valentine atropela uma cadela e ao leva-la ao endereço da coleira, conhece um estranho senhor que passa seus dias ouvindo ligações telefônicas dos vizinhos. Desse encontro surge uma amizade iniciada em repulsa mas que, aos poucos, modifica a vida dos dois personagens. Kieslowski brinca e se diverte com os acasos, com destinos marcados para se cruzar pois a inevitabilidade existe, embora cada um tenha que viver a sua própria vida. Para ele não é difícil adivinhar os caminhos da vida. Basta se comunicar. Olhar nos olhos.

Rouge é arrepiante e sua cena final, uma pequena surpresa, mas só para quem assistiu aos outros dois. Ravel passeia com seu Bolero em várias cenas e é a base da excelente trilha sonora de Preisner. Rouge transborda poesia e possibilidades, em silêncios comoventes, mesmo quando caí um cinzeiro, mesmo quando vidraças se quebram, mesmo quando um alarme de carro dispara. É tudo como se incendiássemos gelo. Água que escorre entre os dedos e deixa, por fim, as mãos molhadas...

Consagrado internacionalmente após a trilogia, em 1995, Kieslowski abandonou as câmeras por que disse que estava achando tudo muito chato e preferia viver ao invés de fazer cinema. E não fez mesmo. Não teve mais tempo. Morreu de enfarto, aos 55 anos, em março de 1996.


  • A Liberdade é Azul ganhou o Leão de Ouro em Veneza como melhor filme e melhor fotografia, tendo ainda Juliette Binoche como melhor atriz. Binoche também ganhou o Cesar que também foi concedido ao filme nas categorias melhor montagem e melhor som. Para fechar, três indicações ao Globo de Ouro: Melhor filme estrangeiro, melhor música e melhor atriz.

  • A Igualdade é Branca deu o Urso de Prata em Berlim para Kieslowski como melhor diretor.

  • A Fraternidade é Vermelha ganhou Cannes como melhor filme, o Cesar por melhor trilha sonora e foi indicado ao Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro e ao Oscar como melhor direção, melhor roteiro e melhor fotografia.

O BLOG É VERDE

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Função dos apóstrofos

O Vantos daria certo.


sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ontem na escola tivemos uma aula de Filosofia um pouco diferente.

A professora Maria José, formada em psicologia, tem especialização em leitura de sonhos, letras e desenhos, revelando a partir deles características da personalidade da pessoa.

Ontem eu fui cobaia dela, fiz um desenho no quadro e genteeeee do céu! A velha sabe tudo. Fiquei DE CARA.

Antes eu via ela fazendo e achava bem superficial, dizia que eram coisas óbvias que ela falava a respeito das pessoas... mas a partir do meu desenho, ela soube falar do meu pai que faleceu, da minha personalidade e de certos problemas de saúde não identificados!

Melhor foi com a Maria Luisa:

"- Tu sente alguma dor próximo a barriga?

- Não professora

- Então procure um médico".


/profeta.

Depois fomos na pizzaria pizza.@com alimentar nossas solitárias. Uma delícia! A pizza de capuccino deles mata a pau. Mas poxa, diminuam o preço do rodizio né? R$ 17,90 não dá né!
Foi muito bom o papo. Todo mundo se revelando...

Mas sempre que eu vou fico encabulado com uma coisa: será que os garçons não se ofendem quando deixamos de pegar uma fatia deles?
Será que a noite chegam em casa, se arrumam pra dormir e quando deitam a cabeça no travesseiro ficam pensando "ah... hoje pegaram 37 fatias minha... do José pegaram 42"... Fico com esse peso na consciência. Vai que estamos magoando alguém? Ele pode pensar que estamos com nojo ou que ele tem algum problema que as pessoas não o aceitam...
sei lá, mas se eu fosse garçom ia ficar beem chateado com essas situações.

Outra coisa relacionada aos garçons que eu lembrei, é da minha raiva por gente metida! "Ahhhh moço, pega essa de bacon". Porra! Se eu quiser eu pego. Eu tô pagando pra isso, eu sei quando devo comer e sei o que quero comer! Se eu quisesse conselho ia ler The secret, pô.
Além de metidos, são extremamente simpáticos, o que me deixa com mais raiva, porque eu não consigo corresponder aquilo no mesmo nível... Dar aquele sorriso cada vez que ele entrega uma fatia nao dá certo! Na hora de cumprimentar tudo bem, mas só. Isso é muita falsidade! Nessas horas tenho vontade de gritar "pelo amor de Deeeeeeeeus, vira garçom-cara-de-cu pra depois eu poder falar mal".

***
Hoje tem apresentação musical em Itajaí, vou assistir sozinho. Relaxar um pouco. Adoro.

Pensando em valorizar a obra de Tom e apresentar ao público do Vale do Itajaí um show que reúne música brasileira e arranjos refinados compostos por artistas catarinenses, o músico Rafael Salvador propõe o show A Cor do Tom. O espetáculo reunirá músicos e intérpretes que muito admiram Tom Jobim, com formações musicais enraizadas na MPB, influenciadas pelo Jazz e Bossa Nova.

100% da renda bruta com a venda dos ingressos serão destinados ao GAPA - Lar Recanto do Carinho, que atende crianças portadoras do vírus HIV, com a supervisão do projeto MAC - Music Aiding Children.

Criado em 1992, já atendeu 220 crianças ao longo de sua história. Destas, 73 foram adotadas. Hoje o Lar abriga 53 crianças e adolescentes em período integral. Mais informações podem ser obtidas diretamente no site da instituição: http://www.recantodocarinho.org.br/





quarta-feira, 2 de julho de 2008








"E agora vamos encher a cara"




Ivete




rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr



Ou ela tá cantando ópera nessa foto ou então fazendo a versão axé de Rahab!




Essa foto é do Premio Multishow, dos melhores do ano, que acontece em julho (?????????)

Neste 15º encontro, além de ver a Ana Carolina dando selinho no Lulu Santos - agora é moda - a Ivete acenou para os fãs e soltou palavrões no microfone e fora dele. "Porra , caralho, esse é nosso!", disse, apontando o troféu para o setor superior do Theatro Municipal, repleto de fãs.

Depois ainda Ivete reclamou da calcinha, que a incomodava. "Eu tentei ajeitar ela ali enquanto eu ainda estava sentada, mas não consegui, foi involuntário".

Claudia Leite saiu de lá sem prêmios, e na falta do que falar disse que mesmo assim se sente 'premiada'. Aham. Premiada. E ela está certa, porque a mudança que deu na vida dela é óbvio que tem que se sentir premiada... não há mega-sena que compre:

Vejam só o AC e o DC (Antes Claudia e Depois Claudia)