domingo, 9 de novembro de 2008

Contando vil dedais

Vocês fizeram. Pediram. Aconteceu, né? Tá-hi, agora CHUPA!
Isso nunca foi uma brincadeira.


Não me falem que a juventude está perdida. Se tem uma coisa que eu discordo, é isso. As pessoas passam por fases e tem ligações maiores com certos gostos em certos momentos de suas vidas. A caracterização de um jovem em certo momento de sua vida não significa que será aquele para sempre, ouvindo aquilo e dizendo isso. Isso contribuirá para formação de sua personalidade, mas não é o resultado. O ser humano adora se entreter, não é obrigado estar 24 horas por dia com responsabilidades e assuntos que te obrigam a crescer intelectualmente. Tá aí, uma palavra que deveria ser descartada do dicionário e da vida de todo mundo: obrigar.


O gosto pela leitura e cultura em geral tem que vir de dentro, sem ninguém enchendo o saco. Você pode até receber indicações, ninguém nasce sabendo, mas algo deve cativá-lo para ir atrás. Não existe essa de forçar a “tentar gostar de Dostoiévski”. Fazer isso para quê? Para quem? Tem que fazer com que ele, que este russo, faça você gostar dele, pois assim você fará por prazer.


Os jovens hoje estão mais cultos. Estão buscando de uma maneira arrebatadora a sua identidade e o conhecimento! Não venham me dizer que a violência veio agora ou que outrora a população era mais instruída, porque não era não. A mulher era uma serviçal do lar e um artefato do marido. Drogas e sexo livre eram motivos de expedições, não entendo por que criticam tanto hoje em dia, usando “anos atrás” como exemplo, sendo que mais “livre” do que hoje em dia, acho praticamente impossível.


Cada vez mais aparecem novos escritores, músicos e crianças prodígios saltando de cartolas. Volta e meia me deparo com gente lendo em ônibus, na rua, na sala de aula, etc. Lembrando que, há anos, por muitos, o hábito da leitura foi considerado coisa de homossexual, e por não trazer futuro, eram queimados. Hoje não vemos isso. Pelo contrário, hoje vemos livros sendo vendidos nas revistinhas do Avon e até em Postos de Gasolina, acompanhando picolé! Sabemos que os livros não mudam o mundo, mas eles mudam as pessoas. E somente essas poderão fazer a diferença.


Estamos bem, sim, obrigado. Não digam que os jovens não têm futuro, porque foram vocês, que estão partindo, que deixaram o Planeta neste estado lamentável que ele está hoje...






isso sim é falta de cultura!


E a frase de hoje, fica por conta do professor de Química, na aula de terça-feira, dia 04 de novembro.





"O ser humano é uma pessoa triste"








Sem dúvida, é o professor que faz A DIFERENÇA naquela escola. Admiro MESMO. Qualquer um, que foi aluno dele, sabe que o motivo de todas suas “broncas” na aula eram com os alunos que, por algum motivo, estavam “nem aí para tudo”.


Vocês tem que Siligá.