quarta-feira, 17 de junho de 2009

4, 8, 15, 16, 23 e 42


A semana passada foi conturbada. Li na internet a seguinte noticia:

GANHADOR DA MEGA-SE SENA TEM ATÉ HOJE PARA RESGATAR SEUS 5 MILHOES

O quêêêêêê? Tem um premio de cinco milhões de reais esperando uma pessoa se identificar?

Isso mesmo! O ganhador não conferiu sua aposta e como regra da loteria, tem 3 meses para retirar o dinheiro. Eu já estava me contorcendo na metade da matéria, querendo saber – mais do que a receita da coca-cola, de que cidade era o ganhador. Se falassem que era de Balneário Camboriú eu era capaz de desmanchar a minha casa em busca de todos os antigos bilhetes de mega-sena. Já perdi as contas de quantos jogos que eu fiz e esqueci de conferir... quem nunca fez isso?

Para meu sossego espiritual, o ganhador era da cidade Taubaté, São Paulo, terrinha já premiada por ser a cidade-natal de Monteiro Lobato e Hebe.

Agora pensem na aflição dos moradores daquela cidade! Eu estaria correndo de um lado para o outro feito uma barata tonta. A pessoa tinha só até as 18 horas para se apresentar.

E imagina se ela encontra esse bilhete um dia depois? Eu entraria em depressão, tenho certeza. É uma bilhete que lhe concede férias vitalícia! É descanso pro resto da vida. É poder comer calzone de mignon com cheddar - esse é mais caro, todos os dias! E pior ainda: se a pessoa encontra o bilhete às 18h05 e perde, por alguns minutos, a chance de receber cinco milhões? Aí é suicídio na certa.

Isso parece um gancho para filme de ação, não? Mais emocionante ainda seria se realmente existisse essa pessoa, esse bilhete e se ela aparecesse. Quando li a noticia fiquei desacreditado que essa pessoa apareceria e que tampouco receberia o dinheiro. E não é que a pessoa encontrou o bilhete? Depois de três meses, já milionário, no último dia, nas últimas horas ele recebeu o grande premio!

Depois dessa vou é fazer minha aposta. Ainda mais que hoje é quarta-feira! Se eu não atualizar o blog pelos próximos dias, já adianto: encontrem-me em Paris.


No máximo vou disfarçar um pouco no jeito de me vestir, me comportar e fazer o bigode... mas nada de mais.


Essa frase que deixo foi dita pela minha irmã, Renata, em alguma dessas tardes de trabalho.





“O passado é o maior cartão de visita que uma pessoa tem”





acertei na milhar!