segunda-feira, 22 de junho de 2009

Hasta la vista, baby

Sabe quando você decide uma coisa sem ao menos saber se vai dar certo? Sempre fui assim. Decido o que eu quero e depois vejo se tem como. E sempre têm. Se ele pode, eu também posso – primeiro principio da neurolinguistica. E se eu sei que não tenho como, eu nem decido, já “adio” o plano para tentar mais tarde. É Salmo 91 na veia!

Desta última, ops, desta mais recente vez – andei relendo “Brida” e em um capítulo é ensinado o poder das palavras, que se mencionado “última”, esta sim pode ser tornar a ultima vez mesmo. Ta, mas deixa pra lá, é viagem do Paulo Coelho. Como eu estava dizendo, arrisquei um pouquinho mais.

Tenho que primeiro conversar com meu superior II e depois agradecer ao superior I. O 1 é Deus, e o 2 é meu patrão, o Seu Renato.

Nesses meus dias de crise, onde quase deletei o Orkut e queria ficar longe de tudo, o que mais é que eu poderia pedir? Férias, ué! E de que adianta Deus liberar alguns dias se o meu patrão não concordar?

Programei tudo certinho com minha namorada e só depois acertei os dias no trabalho. Usei muito a Lei da Atração ao meu favor. No começo meu patrão não queria liberar alguns dias, então pedi demissão. É tudo ou nada. 8 ou oitenta. Água ou vinho. Obama ou Bush.

Não, eu não estou desempregado. Quase. Mesmo sendo um direito meu, não é obrigação da empresa dar minhas férias nesta data, ela tem ainda um ano pra isso, mas como entenderam os meus motivos e reconheceram meu trabalho: todos se deram bem e foram (fomos) felizes para sempre.

Um dos principais motivos para minha “exigência” é que minha namorada parte rumo a Suíça em agosto desse ano. Em menos de dois meses! Acho que merecemos um tempo só para nós, não?

Amanhã mesmo já embarco para Buenos Aires! Gardel e Evita que me aguardem!

não chores por mim, Brasil! serão apenas 15 dias!