quarta-feira, 13 de maio de 2009

tudo engarrafado como cão engabelado


Chegando domingo pela manhã em São Paulo eu e minha mãe fomos de metrô até a Estação da Luz, próximo ao Hotel que nos hospedamos. Aquele clima noturno de São Paulo é único, andar pelas ruas e ver a cidade se ascender não tem preço. E nem o risco de ser assaltado. Essa emoção não tem preço mesmo. E se tivesse preço, aí sim que eu correria o risco de levarem essa emoção embora.

Foi a primeira vez que minha mãe, aos 56 anos, andou de metrô – com medo de que acabasse a energia elétrica e ficasse presa no subsolo, claro. Eu fiquei preso dentro dela durante nove meses e não reclamei. Que problema teria algumas horas a mais embaixo do solo paulista?

Claustrofobia materna!
O povão tem Síndrome de Jornal Nacional. Sabem o que é isso? É aquele medo de achar que toda e qualquer tragédia vai acontecer com você quando estiver em alguma cidade grande, tal como Rio e São Paulo. E que você vai aparecer no jornal, só que como vítima! Única parte boa é que é no horário nobre! Não digo que uma cidade grande é um mar de tranqüilidade, claro que não, mas as pessoas exageram. Dá a até a impressão que é impossível andar nas ruas dessas cidades... a culpa disso é do próprio ser humano que não sabe ser discreto... Uma cidade grande, logicamente, tende a ser maior em quase tudo. Quanto maior o número de habitantes, maior é o numero de diferentes pessoas naquela cidade... sendo assim, a violência será maior, com diferentes índoles e culturas. Se eu sei que o risco de eu ser assaltado é maior, minha prevenção deverá a ser maior... é tão óbvio isso que eu não entendo como pessoas andam de bolsas de lado, carteira aparecendo, digital a mostra em lugares cheio de muvuca... juro que não entendo MESMO! Custa se proteger um pouco? A desculpa que a borracha furou não cola mais.



Todas as fotos dessa postagem foram clicadas pela Luana, em sua última viagem pra Sampa. ©

praça ao lado do Theatro Municipal de São Paulo


Na medida do impossível tá dando pra se viver. Na cidade de São Paulo, o amor é imprevisível como você...



(Trecho da música "Lá vou eu", composta por Rita Lee e cantada por Zelia Duncan)